Acho que já falei pra vocês: estou em um momento delicado entre o “ir” e o “não ir”.
São decisões, escolhas, aliás, a vida inteira da gente é de decisões e escolhas. São atitudes que podem ou não mudar toda a nossa existência.
Somente na maturidade que a gente descobre “e como!” as decisões certas ou erradas mudam o final da nossa história e da nossa estória, depende como você leva a sua vida ou como você escolhe levar a sua vida.
Fica difícil explicitar no papel ou na tela um sentimento tão complexo, aquela sensação de dever cumprido com a frustração do que não foi (e não pode ser) feito.
Felizmente, o jovem tem esse sentimento de imortalidade, que nada dará errado, que existe tempo pra tudo, não existem perigos, não existem medos. Correm todos os riscos possíveis um busca da felicidade do momento que é, na verdade o que lhes basta!
Com o tempo a gente vai descobrindo o valor da palavra “perfeição”. O que outrora era tão simples passa a se revestir de uma complexidade fenomenal. O sentimento de imortalidade se substitui pelo sentimento da urgência: não tenho mais tempo.
Na juventude se faz tudo ao mesmo tempo com simplicidade, humor, despretensão (s.f. Falta de pretensão; modéstia; simplicidade sic... achei por bem explicar). Na maturidade cada dia parece ser o ultimo de todas as coisas.
Agora, mais um paradoxo pra fechar nossa conversa: Muito jovem de 50 anos está aprendendo a conviver com as diferenças da vida, está se despreendendo dos valores cultivados na mesma mão que muitos “maduros” de seus vinte e poucos anos vem trocando a simplicidade da juventude pela correria da maturidade.
Valores invertidos que o tempo nos impõe.
Meu pedido pessoal: viver na maturidade conquistada com a simplicidade da juventude. Quimeras, por enquanto
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