domingo, 29 de novembro de 2009

Eu confesso. Eu reconheço. Eu me arrependo.


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Eu confesso. Eu reconheço. Eu me arrependo.

Eu confesso e reconheço que sou fraca e não sou nada diante da grandeza do meu Senhor e confesso também que não tenho reconhecido este amor. Um amor sem fim. Eterno. Incondicional acima de todas as minhas falhas. Um amor fiel! Um amor sem cobrança e desligado da materialidade comum numa troca de confiança e dedicação.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." – João 3:16

Eu confesso que andei pela minha juventude por caminhos que não eram retos aos propósitos do Senhor para a minha vida e reconheço que gostaria muito de não ter andado por estes caminhos. Mas a minha vaidade da hora, típica dos adolescentes imortais me levaram a situações tristes e não adianta hoje, falar para qualquer adolescente. Eles não irão entender, precisam trilhar o caminho pra reconhecer que não vale a pena mesmo simplesmente querer viver.

Eu confesso que me envolvi com pessoas, homens, casados e que não deveria ter tido esses relacionamento, valorizei a pessoa humana acima da santidade do Senhor e hoje reconheço que estas pessoas não me trouxeram nada de bom a não ser vergonha e infinita tristeza. Neste momento eu não conhecia o Senhor e agradavelmente ele recolheu minha sujeira e me perdoou. E eu passei pelas mesmas situações que fiz outras famílias passarem num passado, felizmente, muito distante.

Uma pena que eu não tinha ninguém pra me falar das coisas do Senhor naquela época, com certeza, tudo teria sido diferente.

Eu confesso, pequei contra as bases das famílias constituídas, crendo que o momento era o mais importante, crendo na falsa promessa que se deve aproveitar os momentos nos exatos momentos, reconheço que hoje pago o preço da minha momentânea satisfação carnal.

Eu confesso que usei a minha boca muito mais para amaldiçoar do que para abençoar e reconheço que muitas maldições voltaram para mim, balizando o que diz a palavra do Senhor, mas, com certeza em grau muito menor simplesmente pela infinita misericórdia do Senhor na minha vida

Eu confesso que muitas vezes pequei contra o amor do Senhor, fui rebelde e deixei de aplicar os seus santos ensinamento em meu favor e reconheço que estes ensinamentos hoje, fazem falta da minha vida.

Infelizmente, não soube ouvir os mais experientes, não tive exemplos dignos de serem seguidos e hoje, vejo, tive uma formação construída na areia.

Eu confesso que duvidei e duvido da Graça, Senhor na minha vida, mesmo clamando e crendo que tenho o direito. Eu confesso que desejo fugir deste mundo por não suportar o peso dos meus erros; eu confesso que tenho vergonha de ser tão falha, não fazer jus ao Seu amor; eu confesso que deveria estar e viver mais na sua presença, mas reconheço minha fraqueza e a minha absoluta falta de fé, uma fé que exige a minha completa atenção, uma fé que não sabe esperar, uma fé que exige o cumprimento de todas as Suas promessas e dos desejos do meu coração, uma fé que a cada dia diminui na proporção que a minha desesperança aumenta, mas igualmente, confesso Senhor, que tenho vergonha destes sentimentos e reconheço que não tenho tido coragem pra seguir na direção do Oásis, confesso que o deserto tem sido cômodo para mim, por ser muito fácil jogar nas suas costas o peso das minhas responsabilidades e culpas.

Confesso que gostaria de poder voltar no tempo e mudar a minha vida, mudar o meu futuro, não desistir das pessoas que um dia me amaram e traze-las, muitas delas, para o meu lado.

Confesso que amo mais do que sou amada, mas reconheço que não sei dar o valor devido a estas sensações e sentimentos.

Confesso que a rejeição me machuca principalmente vinda das pessoas que amo incondicionalmente, mas reconheço que faz parte das minhas ações e atitudes. E sinto-me rejeitada pelo Senhor, também.

Confesso que menti pra muita gente a minto pra mim mesma, quando quero entender que tudo na minha vida foi conseqüência das minhas inconseqüências e reconheço e me arrependo de absolutamente tudo que fiz e que causou tristezas e magoas para quem quer que seja.

Eu reconheço que meu egoísmo falou mais alto quando eu pensei que era tudo e que podia tudo.

Eu confesso que amo e vou amar pra sempre o César, mesmo sem ele merecer, mesmo ele tendo me usado pra conquistar o seu sonho e simplesmente me descartado quando foi conveniente pra ele, mas reconheço que fui sincera no eu amor e eu não menti nos meus sentimentos. Reconheço que lutei pela minha felicidade mesmo que esta luta tenha me levado pra alto mar da infelicidade. Mas, reconheço que preciso me libertar deste sentimento.

Eu confesso que sou uma péssima amiga, colega e companheira, pois invariavelmente me fecho nos meus sentimentos e tento projetar nas demais pessoas os meus próprios sentimentos; reconheço que pelas minhas falhas incompletas acho melhor me esconder, guardar o cadáver da mágoa dentro do meu coração.

Amigos são flores que o Senhor planta em nosso coração, alguns já em pé florido, outros ainda em semente pra que se possa regar, cuidar, tratar, tirar as praguinhas, podar os galhos indesejados e neste cuidado, fazer parte da nossa existência e crescimento.

Amigos são o jardim que o Senhor nos dá aqui na terra e que na eternidade levaremos conosco, que farão parte da nossa morada de ouro e que nas tardes de calor, dividirão conosco a contemplação e adoração ao Senhor junto ao Seu trono, com canções e orações embaladas pelo toque dos anjos.

Eu confesso que tenho medo, eu confesso que sou insegura, medrosa. Confesso que não tenho hoje perspectivas de vida Eu confesso que estou sem forças e reconheço que não tenho mais vontade de ir em busca de motivação, mas reconheço que, enquanto o barco não despencar no precipício eu tenho que continuar remando.

Eu confesso que julgo demais, critico demais, exijo demais, mas reconheço que faço isso pra mim e por mim.

Eu confesso que angustia cresce e reconheço que preciso imensamente de uma fonte de arrependimento.

Eu confesso que não tenho mais coragem de orar, mas reconheço que sem este canal o Senhor esta a cada dia mais longe da minha vida.

Eu confesso que não era nada disso que eu queria escrever, mas reconheço que a tela de um computador nos faz mais sensível e nos dá mais coragem.

Eu confesso que todos são importantes da minha vida e por causa de vocês venho aqui todos os dias.

Eu reconheço que todos são importantes pra mim.



domingo, 22 de novembro de 2009

RELACIONAMENTOS


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Bom Dia Queridas e Queridos,

Geralmente, quando me proponho a fazer um texto não fico imaginando o que irá agradar ao leitor do outro lado, uma vez que a minha proposta foi, exatamente, expressar neste espaço as minhas impressões sobre vida e, estas impressões podem ser positivas ou negativas dependendo do ponto de vista pessoal de cada um.

Também não sigo regas com relação à estrutura do texto ou colocações sejam pronominais, coloquiais, verbais e outras mais.

Busco colocar o que eu sinto no momento que meus dedos tocam o teclado. Também, raramente volto pra rever o texto, consertar, mudar, trocar...

Se houver necessidade de consertos verbais, na hora certa serão feitos. Já tenho coisinhas demais na minha vida para consertar e não quero me jogar mais uma responsabilidade em consertar letras dentro de desabafos internos. Deus abençoe o inventor do corretor ortográfico.

Verdade! Estou meio amarga hoje. Cansada! Doída!

Após 12 meses sem menstruar, recebi o presente neste sábado, Aff .. Hemorragia enorme ... Nunca num dia só houve uma manifestação de varizes estourando nas minhas pernas como neste sábado até eu chegar num ponto que não conseguia mais andar, fiquei quase toda a tarde na cama, é ridículo mas até na sola dos pés as varizes estouraram. Minhas pernas estão roxas.

Bem, vamos à proposta do texto.

Já estou cansada de colocar açúcar em situações que na regra da vida deveriam ser doces, agradáveis e extremamente fáceis uma vez que, nascemos para relacionamentos, com nossa família, com parentes, na escola, no trabalho, igrejas, clubes e demais organizações sociais.

Remeti meu pensamento na direção de alguns relacionamentos que aconteceram e acontecem na minha vida e não poderia deixar de passar pelo relacionamento espiritual: Deus, Jesus e o Espírito Santo.



Ontem fiz um almoço muito bom e convidei ao Espírito Santo para vir almoçar comigo (Ele gosta de nhoque), desfrutamos de alguns momentos bons de conversa fiada, conversa séria, reclamações, murmurações e algumas lágrimas (algumas não... muitas lágrimas).

Nas minhas refeições aqui, estou sempre sozinha, então, foi boa esta visita.

Esta conversa não poderia ter ido em outra direção que não fosse o relacionamento com Jesus, o meu com Ele e o d´Ele comigo.

Duas ordens são imperativas neste relacionamento, a saber:

“E, respondendo Ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.” Lucas 10:27.

O primeiro é fácil! Nossa existência está baseada neste relacionamento.

Agora, o segundo... Hum!

Dentro destas elucubrações me veio à mente uma outra história que, nesta manhã foi confirmada pela palavra do Apostolo Valdemiro Santiago ao falar sobre o relacionamento de Jesus com os ladrões que dividiram o espaço da cruz com Ele. Coincidência? Não, creio que providência. E, como tal, não poderia deixar de escrever sobre isso aqui.

Todos conhecem a história da crucificação de Cristo junto a dois ladrões. Ou seja, Jesus se viu obrigado a manter um relacionamento com duas pessoas que não faziam parte do seu mundo celeste que não conheciam a palavra (afinal eram ladrões e quem conhece a lei judaica pode entender) e que estavam pagando por uma pena que nada tinha haver com a penalidade redentora e salvadora de Jesus Cristo.

Mas Jesus não deixou de manter um relacionamento pessoal com estes dois homens e ainda sim, preocupou-se na salvação dos ladrões. Pena que somente um, O reconheceu como o Senhor Salvador e pode desfrutar com Ele as maravilhas do paraíso e, alegremente naquele mesmo dia, conforme promessa de Jesus (cumprida, eu tenho certeza).

Que ironia, ter que dizer que, neste caso, devemos seguir o exemplo do malfeitor.

Quantos de nós temos seguido o exemplo dos malfeitores deste mundo, com a diferença que estes malfeitores não nos levam a lugar nenhum, não aprendemos nada com eles e não crescemos nem em espírito, nem em verdade e nem como pessoas descentes.

E, mais triste ainda, muitos destes malfeitores estão convivendo conosco, com a nossa permissão vestidos de cordeiros e voando sobre nós como anjos, ditando a direção da nossa vida, orientando nossos passos...

Estamos aceitando estas imposições de relacionamento forçados com a mentira, com a desonra dos nossos lares, com a promiscuidade vinda da TV, sendo coniventes com o adultério e fornicação simplesmente porque temos que manter um grande número de relacionamentos no mundo.

Pra que?

Pra parecermos bonzinhos?

Simpáticos?

Aceitáveis na sociedade?

Pra termos uma lista enorme de destinatários de-mails e um monte de adições nos Orkut´s e Facebook´s da vida?

Será que o nosso perfil está na página do livro da vida?

Estamos sim, sendo seguidos pelos twitters da vida. Twitter Satanás. Ele tem todo o tempo e uma grande virtude que não temos, ele é paciente. Sabe esperar a oportunidade certa.

Um domingo super abençoado a todos ...



domingo, 15 de novembro de 2009

Quando sonhar não vale a pena


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Quando sonhar não vale a pena!

Diário de Bordo 001/09 , By Rosinei, 2º Edição atualizada e revista.

Uma das atitudes mais tristes na vida é desistir dos sonhos; talvez até mais triste do que se conformar com o destino que a vida nos reserva e, simplesmente deixar de lutar ou sonhar.

Quantas vezes você achou que não daria em nada, não conseguiria, não valeria a pena, é chegada a hora de desistir, uma força maior e mais forte te diz: larga mão, não percebeu que não é pra você?

Sabe aquele momento em que você percebe que todos os caminhos, todas as direções são contrárias ao que deseja, ao que quer e ao que a vida tem reservado pra você?

Sabe aquele momento em que desistir e sumir é a melhor solução?

Sabe aquele momento em que tudo se transforma em nada, inclusive teus sonhos e seus desejos?

Sabe aquele momento em que a culpa que a sociedade e que as pessoas te colocam nos ombros chega a um peso insuportável pra suportar? E você percebe que as impossibilidades e os desafios são maiores do que você pode suportar e suas pernas perdem as forças e seus olhos se turvam?

Apesar de todos os seus esforços ao longo da caminhada, buscando direções impostas, buscando soluções alternativas pra conseguir vencer as direções são completamente opostas a tudo que seu coração e desejo mostrarem ser o mais certo?

Então, você volta ao ponto de partida, revendo suas culpas e medos, revendo suas ações, decisões, valores e percebe que as re-culpas se renovam constantemente, apesar do ano e da situação que vive elas simplesmente mudam de nome:

:~: A culpa pelo desanimo, passa a se chamar falta de vontade.
:~ : A culpa pela falta de amor passa a se chamar indiferença
:~ : A culpa por te desistido tão rápido, passa a se chamar falta de oportunidade.
:~ : A culpa por não ter amado passa a se chamar rejeição

Muda o nome, mas permanece a culpa, a frustração, o medo, a angustia, a triste sensação de derrotas e fracasso.

Frases como: que fracasso ou fui e que fracasso ainda sou
que inútil eu fui que inútil ainda sou
Não faço nada de bom e ainda vou continuar do vácuo
como eu vou amar alguém se não amo a mim mesma?

Estas sempre são as primeiras impressões enviadas a o nosso coração até um ponto que nossa mente e vontade aceitam todas estas culpas como grandes verdade e valores pessoais. Nada que fale ou diga muda este nosso comportamento mental.

Mesmo que todas estas culpas e afirmações tenham vindo de pessoas que não te deram o valor necessário, tenham vindo de afirmações vazias sem fundamento, elas irão permanecer na sua vida por todo o tempo que você decidir e deixar que elas por lá assombrem sua paz e suas esperanças.

Ontem, ouvindo uma pregação do Pastor Silas Malafaia (Cristãos Equivocados) ele diz que temos que basear nosso relacionamento com Deus na mesma proporção do amor e dedicação que nossos pais tiveram conosco; com carinho, afeto, cuidado, dedicação e acima de tudo respeito e amor.

Naquilo parei o DVD e tentei no meu baú emocional buscar estes sentimentos e este cuidado...
Talvez por isso eu tenha de Deus uma visão de um pai tirano, descuidado, distante que me deixa na beira do caminho em todos os momentos que eu mais preciso de uma mão ou uma direção.


Formei sozinha meus conceitos de vida, trilhei caminhos alternativos por conta própria e me levantei sozinha sempre que foi preciso.

Como posso ver Deus como um Pai de carinho e cuidado se eu não fui criada neste ambiente de carinho e cuidado.

Como posso dizer a Deus, te amo Senhor, se não ouvi isso na minha formação; como posso querer sentir uma coisa que nunca me foi dada. Acho que nunca ouvi isso na minha formação pessoal... Não nessa dimensão de amor descompromisso com minhas próprias ações, afinal, amor é amor não importa que atitudes se tenha. Ou quem sabe, espiritualmente aprendi errado então.

E descobri a mais profunda da raiz das minhas muitas falhas pessoais.

A-M-O-R!

Conheço pessoas que erram pelo excesso de amor, outras pela falta de amor e muitas por não o conhecerem; o amor.

Que venha o infinito amor em nosso coração, em meu coração.

Um domingo cheio de amor a todos.





domingo, 8 de novembro de 2009

INICIANDO MEU BLOG ...


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Bom dia, Boa Tarde e Boa Noite.


Sabe, eu passei ao longo de toda esta minha vida convivendo com os mais variados tipos de pessoas, personalidades, humores e amores.

Cai, levantei, cai de novo, passei rasteiras em algumas pessoas, fiz muita coisa errada

muito mais que certas.

Passei procurando acertar e agradar.


Amei muito mais do que fui amada.


Doei muito mais que recebi.


Mas, tenho minha consciência livre por saber que tomei as minhas decisões, andei por caminhos que precisava andar e alguns desviei por orientação e empurrão divinos.


Conheci Jesus muito mais tarde do que deveria já me arrependi por isso e me arrependi por ter-me arrependido.

Trabalhei em sua seara, fui recompensada e também fui esquecida por Ele e por seus ajudadores. Me decepcionei mas não perdi a fé, porque a confiança é no Senhor e não nas falhas pessoas que lá somente fazem volume.


Minha mente infantil diz que fui esquecida por Deus . Meu coração adorador diz que não.

Já fui traída, trocada, abandonada, desprezada, pisada, desonrada, vilipendiada, usada, enganada, machucada; vi meus sonhos morrerem, vi meus sonhos serem assassinados, vi minha vida ser destruída, vi pessoas que amei indo embora, algumas sem dar ao menos um tchau.

Vi aqueles que amo ou amei me abandonando na beira da estrada pra morrer, já fui trocada amorosamente por animais, por conceitos, preconceitos.

Estendi minha mão e ao mesmo tempo vi a outra mão se fechando e as costas do meu ponderável salvador se afastando de mim.

Já matei, já assassinei!

Já destruí; reconstruí e destruí novamente.

Chorei, desmaiei, tomei porres homéricos, passei noites e mais noites seguidas sem dormir tentando entender o que não é possível entender.

Já quis morrer; já tentei me matar, fisicamente, mentalmente e espiritualmente.

Peguei ônibus na madrugada, fugi de ladrão, peguei um ladrão, defendi o que era meu e hoje ainda defendo.

Tomei tapa na cara, já me dei tapa na cara, escorreguei no banheiro, cai na cozinha e cruelmente cai de um ônibus parado.

Tenho um trabalho super legal que muito amo, que me realiza como ser humano;

Tenho amigas pastoras, evangelistas, caretas, erradas, loucas de pedra, normais, anormais, alegres, sensíveis, complicadas, desestruturadas, tristes, pessimistas, amorais, certinhas e complicadas, perfeitas, lindas, magras, gordas, inteligentes, freiras, estranhas, perdidas, realizadas, mães, educadoras, procrastinadoras, avós, tias, sobrinhas, amigas das amigas, traidoras, respondonas, gozadoras, zuadas, baby´s e antigonas, adulteras, retardadas, uma quantidade sem fim.

Mas tudo isso não teria valido a pena se eu não tivesse conhecido você que ta agora plugada ou plugado nesta página.

Saber que você existe faz toda uma diferença. Saber que você ta aí, muda a minha vida, muda o meu pensamento e me leva a uma outra dimensão de vida que não se pode explicar assim em palavras e olhares ou dedos teclando.

Hoje, agora, eu to sozinha como tenho estado nos últimos 10 meses.
Assim como tenho caído sozinha, tenho me levantado sozinha.
Quem eu amo ta longe e perto ao mesmo tempo e não me quer.

Mas eu Rosinei, eu amo, eu quero e eu luto pelas minhas vitórias.

Não existe vitória sem luta, sem trincheira, sem estratégia, sem cemitério, na mesma proporção que ao final de cada deserto tem uma duna e que após esta duna tem um oásis.

Minha vida tem sido mais fácil porque eu um dia conheci a Andressa e Alessandra... And e Alegria, respectivamente.

Vocês têm feito à diferença na minha vida e nos meus sentimentos, aliás, este blog não existiria sem as mãos habilidosas da Candessa Infanta And ...

Mixuga (não pode usar este termo em blog, dizem os especialistas na área), voce fez e faz toda uma diferença. Me perdoa tudo... Mas tudo mesmo... E você sabe o que.

Ale... Voltando ungida de um Encontro com Deus para levitas e adoradores... Passa um pouco desta unção para mim depois ta?

Eu quero e eu recebo...

Meu muito obrigada a todos e a todas.

Através de vocês eu tenho me permitido amar mais, viver mais e sonhar mais.

Beijocas, ocas, ocas e muitas ocas ...




segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sem etiqueta, sem preço


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Sem etiqueta, sem preço

Tem gente que vai dizer que esse post, não tem nada haver com o blog, mas eu digo que tem.
Muitas vezes a razão de termos tanta bagunça dentro de casa é a super valorização de objetos ou marcas. Esse artigo foi publicado em um jornal internacional e diz, mais ou menos assim:

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.
Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné.
Encosta-se próximo à entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.
A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto.
Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.
Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes?
É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?
Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?
Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?
Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço.
E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra.
Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos.
Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva.
A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis.
A criança que corre, espontânea, ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço.
O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria. E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança.
O ar que respiramos, a brisa que embaraça nossos cabelos, o verde das árvores e o colorido das flores é nos dado por Deus, gratuitamente.

Retirado do Blog Chega de Bagunça