quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Paradoxos da Maturidade


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Acho que já falei pra vocês: estou em um momento delicado entre o “ir” e o “não ir”.
São decisões, escolhas, aliás, a vida inteira da gente é de decisões e escolhas. São atitudes que podem ou não mudar toda a nossa existência.
Somente na maturidade que a gente descobre “e como!” as decisões certas ou erradas mudam o final da nossa história e da nossa estória, depende como você leva a sua vida ou como você escolhe levar a sua vida.
Fica difícil explicitar no papel ou na tela um sentimento tão complexo, aquela sensação de dever cumprido com a frustração do que não foi (e não pode ser) feito.
Felizmente, o jovem tem esse sentimento de imortalidade, que nada dará  errado, que existe tempo pra tudo, não existem perigos, não existem medos.  Correm todos os riscos possíveis um busca da felicidade do momento que é, na verdade o que lhes basta!
Com o tempo a gente vai descobrindo o valor da palavra “perfeição”. O que outrora era tão simples passa a se revestir de uma complexidade fenomenal.  O sentimento de imortalidade se substitui pelo sentimento da urgência: não tenho mais tempo.
Na juventude se faz tudo ao mesmo tempo com simplicidade, humor, despretensão  (s.f. Falta de pretensão; modéstia; simplicidade sic... achei por bem explicar). Na maturidade cada dia parece ser o ultimo de todas as coisas.
Agora, mais um paradoxo pra fechar nossa conversa: Muito jovem de 50 anos está aprendendo a conviver com as diferenças da vida, está se despreendendo dos valores cultivados na mesma mão que muitos “maduros” de seus vinte e poucos anos vem trocando a simplicidade da juventude pela correria da maturidade.
Valores invertidos que o tempo nos impõe.
Meu pedido pessoal: viver na maturidade conquistada com a simplicidade da juventude. Quimeras, por enquanto



domingo, 30 de setembro de 2012


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Muito bem.
Existem dois dias no ano que eu simplesmente adoro:
Dia da Secretária e o meu aniversário.
Pois bem, hoje é o dia da Secretária, num domingo, uau ... dia de descanso.
Sempre digo que sou secretária por opção, por amor e por paixão e não me vejo sendo outra coisa na vida. Acho que faz parte da minha personalidade, daquilo que sei fazer melhor: Servir.
Apesar de nos últimos anos (precisamente quatro anos) eu tenha passado por uma série de tristezas pessoais, desanimo emocional, blá, blá e blá que todo mundo sabe ... algumas questões de saúde, mas enfim, continuo na lida diária.
Gosto do que faço e sei que faço bem!
Por mais que os planos futuros (futuro próximo) de um jeito ou outro me tirem do escritório meus planos ainda vão me deixar de braços dados com a função secretarial.
Nesse espaço de quatro anos descobri que posso fazer outras, "me" descobri fazendo outras coisas, descobri potencialidades que poderiam ter sido melhor aproveitadas ao longo do meu amadurecimento, mas agora ja passou.
Não quero usar este post pra falar de mim ... terei outras oportunidades.
Quero deixar beijos e abraços a todas as secretárias deste lindo Brasil varonil, que a habilidade de cada uma seja aprimorada todos os dias, que os desafios sejam superados, leões domados, chefes satisfeitos, colegas atendidos dentro do melhor de cada uma.
Desejo respeito a nossa profissão.
Que este dia seja perfeito.





sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Intoxicação Mental


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Eram 03:15 da madrugada quando despertei. Esta va sonhando, não me lembro com o que  mas estava. Talvez o sonho secreto tenha-me feito despertar, não sei. Após um breve murmurar indecente, levanto em direção a sala para mais uma madrugada ficar fuçando as coisas da net.
Meu interior já sofria pela certeza de um final de tarde cansativo, sonolento e lento.
Hábitos de madrugadas sem fim, tantas que já passei, muitas em choro, outras em despespero mental, outras curtindo dores que não passam, físicas e emocionais. Outras divagando com a vida, outras buscando um milagre!
A insônia só bate nos momentos de desespero e não lembro de ter ouvido alguém falar que não dormiu por absoluta felicidade. 
Esta insônia pra ser mais exata não tinha um determinante, simplesmente pintou na madrugada ... E la fui eu tentar lutar contra ela.
Acho que a gente cansa de lutar pelas circunstâncias e por ser uma noite fria e gelada (inverno no verão, Curitiba tem destas coisas) resolvi resolutamente voltar pra cama, assim do nada, se fosse pra ficar pirando que fosse pelo menos quentinha na cama assistindo TV. Oras!
Duas voltas pro lado e adormeci .... Cheguei a conclusão que é habito do meu corpo, acordar de madrugada, se for insônia, então, nem durmo.
Cheguei a conclusão também que as observações de uma dileta amiga podem estar corretas: Estou intoxicada de hábitos. Viciada em horários, rotinas, mesmices ... sei lá!
Preciso rever isso na minha vida. 
#urgente




sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Uma vida de rascunhos!


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Alguém disse que podemos todos os dias “re-escrever” nossa história. Positivo e verdadeiro.

Eu mesmo, escrevo todos os dias a minha existência em um rascunho, em uma folha velha pra todo dia ser obrigada a passa-la a limpo.

Assim, como uma flor que nasce pela manhã, com o sol, com o vento, com as luzes e ao final se fecha pra poder nascer novamente no dia seguinte. Se aquela determinada flor morre pela crueldade do tempo ainda tem todo a planta para gerar novas flores, assim como gera-se novos sonhos.

... cada dia é um dia novo, um sentimento novo, um sonho novo, um sonho renovado, um momento novo ...

Sim, sou esta flor, que todos os dias dá o colorido ao dia e sei que, encontro todos os dias, outras flores que dão o colorido que a minha vida precisa ter.

Enfim (adoro enfim) ... então ... enfim ... acho que a vida é isso: rascunhos, nascimentos, flores, cores e cheiros ... a vida é passado e presente... futuro ... a vida é assim, mansa, calma, chata, irritante e ao mesmo tempo, dinamica, rápida, insegura e fugaz ... é bom viver, contrariando os desejos de várias pessoas que não suportam a idéia de ter em suas próprias mãos o destino da sua vida.

Aquela coisa insensata e infeliz de sermos donos do nosso próprio destino, responsáveis pelas nossas (in) felicidades, tropeços, acertos e caída (recaídas também).

Viver é assim ...